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Após ofensas vazadas em live, vereadora de Mandaguaçu não comparece à sessão e enfrenta pedido de cassação

 

Foto: Redes sociais

Na noite desta segunda-feira (17), a sessão ordinária da Câmara Municipal de Vereadores de Mandaguaçu foi marcada pela grande presença da comunidade e por protestos de mulheres, que lotaram o plenário portando faixas e adesivos com a frase "Mulher respeita mulher". A manifestação foi uma resposta a um episódio ocorrido na última semana, durante uma sessão extraordinária, quando a vereadora Karina Grossi (PSD) foi flagrada criticando pessoas e utilizando palavrões em uma transmissão ao vivo nos canais oficiais do Facebook e YouTube. Apesar da repercussão do caso, Karina Grossi não esteve presente na sessão desta segunda-feira. De acordo com informações levantadas por este site, a vereadora estaria de atestado médico.

O incidente ocorreu antes do início oficial da sessão, quando os parlamentares esqueceram seus microfones ligados e não perceberam que a live já estava no ar. Os áudios foram rapidamente gravados por espectadores e circularam em grupos de WhatsApp, gerando uma grande repercussão na cidade. O caso se tornou ainda mais delicado pelo fato de a sessão estar ocorrendo em alusão ao Dia Internacional da Mulher.

A situação ganhou novos desdobramentos na sessão desta segunda-feira, quando um pedido de cassação da vereadora Karina Grossi foi apresentado pelo advogado da ex-vereadora Sueli Ferracini, que foi citada nos palavrões proferidos por ela. O presidente da Câmara emitiu um parecer determinando um prazo de 10 dias úteis para que a Câmara avalie se o pedido será acatado e se uma comissão julgadora será formada para analisar o caso.

Essa não é a primeira vez que Karina Grossi enfrenta problemas na Câmara. Em 2021, ela foi suspensa por um período de 21 dias, sem remuneração, por quebra de decoro parlamentar. A suspensão ocorreu após uma denúncia feita por um morador de Mandaguaçu, que apresentou um vídeo no qual aparecia sendo agredido pela vereadora, tanto verbalmente como fisicamente com socos, tapas e cusparada, o detalhe que chama a atenção é de que naquele ano observavam-se as precauções da Covid-19. Na ocasião, com as provas da quebra do decoro parlamentar em mãos, os vereadores poderiam ter votado pela cassação do mandato de Karina Grossi, mas optaram pela suspensão não remunerada.

A sessão desta segunda-feira foi marcada por discursos inflamados e exigências por respeito, transparência e providências. A ausência de Karina Grossi também gerou comentários entre os presentes, que aguardam um posicionamento sobre sua situação. A comunidade segue acompanhando atentamente os desdobramentos e aguardando uma posição oficial da Câmara sobre o pedido de cassação.

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